Eu sou um vagabundo sabia? Sou o cara que senta no banco de uma praça e fica lá sentado sem fazer nada por umas 3 horas pensando em nada, mas tiro inúmeras conclusões. Vivo do passado e fico imaginando como seria legal fazer um monte de coisa, mas nunca faço nada pois sou preguiçoso. Daí eu fico pensando em como mudar isso, penso tanto que não faço nada. Só penso, e penso: por que não penso? Daí desisto e volto pra casa.
Penso que as pessoas só estão sorridentes enquanto não pensam (racionalmente). Mas a parte racional da minha mente desmente isso. Daí se perde uma teoria.
Fico tentando descobrir alguma coisa interessante no comportamento humano, encontro muitas, mas não serve de nada.
Meus poemas prediletos são os que "dizem" nada. Começam e terminam no nada, assim como tudo no mundo. Meu poema predileto é aquele que te leva à uma ilusão de que se está lendo alguma coisa e na verdade você não está lendo nada.
Um nada repleto de força poética.
Desavisadamente.
Você que, desavisadamente,
como quem escorrega numa casca de banana
e cai, se encontra aqui, defronte a mim,
a mente e o coração vazios.
Sei o quanto isso te amola.
Sei também quanto teu tempo é precioso.
Mas espera um pouquinho.
O soneto já vai acabar.
Estamos entrando na reta final.
Viu como nada disso te faz mal ?
Creia em mim.
Estamos nos últimos momentos.
Não quero dizer coisa alguma
senão "muito obrigado, até nunca mais ".
Abraços, desculpe-me pelos nadas!
domingo, 1 de junho de 2008
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